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Taxa EMEX e gestão de riscos no transporte: o que você precisa entender!

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Taxa EMEX e gestão de riscos no transporte: o que você precisa entender!

Taxa EMEX e gestão de riscos no transporte: o que você precisa entender!

As crises que afetam a economia e a segurança pública representam um grande desafio para a administração do Rio de Janeiro. Só no início de 2017, mais de mil casos de roubos a cargas foram registrados no estado e, nos últimos quatro anos, dados apontam um aumento de 180% nesse tipo de crime.

Infelizmente, roubos de cargas e outros problemas são dificuldades inerentes ao setor de logística. Por esse motivo, a gestão de riscos é prioridade para muitas empresas. Contudo, a situação singular e urgente que acontece no Rio de Janeiro resultou em uma medida emergencial: transportadoras que atuam em solo carioca começaram a cobrar uma taxa extra pelos seus serviços a fim de reduzir prejuízos.

Conhecida como Taxa EMEX (Taxa de Emergência Excepcional), essa cobrança é prevista para regiões que se encontram em estado de violência máxima e pode refletir em um aumento de pelo menos 1,5% no preço dos produtos para os clientes.

É notório que a logística empresarial engloba serviços de movimentação, armazenagem de produtos, entre outras operações complexas que necessitam da implementação de processos estruturados e de segurança para assegurar a integridade dos colaboradores, dos veículos e das cargas.

Assim, qualificar procedimentos e otimizar o sistema de entregas são práticas da gestão de riscos que ajudam a minimizar custos e imprevistos.

Para saber mais sobre a gestão de riscos no transporte e como a Taxa EMEX se aplica nesse contexto, continue a leitura deste post e entenda os principais aspectos desse tema. Acompanhe!

O que é a Taxa EMEX?

A cobrança da Taxa EMEX vigora, atualmente, em toda a região metropolitana do Rio de Janeiro, ou seja, para todas as cargas que entram e saem do estado. Todavia, ela foi criada para ser aplicada em todas as regiões que estejam em situação de beligerância, isto é, em estado de violência constante.

O governo entende que as transportadoras que atuam nessas regiões correm altos riscos e precisam, caso algo aconteça, arcar com muitos prejuízos. Por essa razão, foi elaborada essa taxa, e sua cobrança será feita até que a situação de segurança pública de um determinado local se normalize.

Como a sua cobrança é justificada?

A cobrança, sugerida pela Associação Nacional de Transportes de Cargas (NTC)  equivale a um valor de R$ 10,00 por fração de 100 kg, com mais um percentual do valor da carga, que pode variar entre 0,3% e 1%. Muitas empresas estão aplicando 0,3% sobre o valor da DANFE com mínimo de R$ 10,00.

Entretanto, a Taxa EMEX não é garantia de que a carga não será roubada. No fim, ela contribui para que a mercadoria de fato seja entregue, porém com custos mais caros que o normal, uma vez que a transportadora reverte esse valor para reforçar a segurança da movimentação com o uso de escoltas ou ferramentas tecnológicas específicas.

Como vimos, os números de casos de roubo são expressivos. Além disso, muitas empresas não fazem registro policial nessas situações, o que indica que os índices sejam até maiores do que o registrado.

Ademais, transportadoras que circulam pelo estado estão tendo dificuldade de conseguir assegurar suas cargas, visto que várias seguradoras não aceitam mais cobrir mercadorias que transitam pelo Rio de Janeiro ou então oferecem franquias não muito vantajosas.

Algumas transportadoras estão apostando em táticas como evitar certas rotas, criar mapas inteligentes ou usar caminhões sem a logomarca da empresa ou carros particulares para fazer entregas e atrair menos atenção dos bandidos.

Nesse contexto, a Taxa EMEX surge como um ânimo para a transportadora. Contudo, como sua cobrança se reflete no custo dos serviços e na possível insatisfação dos clientes, resta esperar que as autoridades sejam capazes de controlar a situação da violência e amenizar o caos.

Qual a sua importância para a gestão de riscos no transporte?

Os processos de movimentação, transporte, distribuição e armazenamento de cargas são complexos e precisam ser delineados com atenção. Devido ao intenso deslocamento e manuseio que uma mercadoria pode sofrer, o ciclo logístico está constantemente suscetível a ameaças. Por isso, a importância do gerenciamento de riscos.

Além de casos de violência, avarias com os veículos, manuseio, carregamento e armazenamento incorreto das mercadorias, rotas mal planejadas que levam ao atraso da entrega, entre outros aspectos causam problemas para o transporte de cargas.

Por esse motivo, a aplicação de boas práticas de inteligência e tecnologia são fundamentais para uma gestão de risco eficiente.

Sendo assim, independentemente da situação no estado do Rio de Janeiro, o investimento em precaução contra o roubo de cargas sempre existiu, e transportadoras há tempos adotam procedimentos e normas para burlar criminosos nas estradas.

Nesse cenário, a tecnologia se destaca como uma grande aliada das transportadoras. Os sistemas de criação de mapas inteligentes são capazes de planejar rotas ideais, levando em conta não somente o fator segurança, mas também a eficiência do trajeto, garantindo entregas mais rápidas e clientes satisfeitos com o serviço prestado.

Além disso, rotas bem planejadas levam a uma economia de tempo e de combustível, o que contribui para a redução de custos. Da mesma forma, evitam-se problemas com o desgaste do veículo e do motorista, acidentes, quebra de peças, entre outros fatores inerentes à movimentação.

Outra ferramenta importante para redobrar a segurança nas estradas é o rastreamento de cargas. Com esse recurso, gestores de frotas — bem como os clientes — podem monitorar um veículo em tempo real e saber precisamente a localização de cada caminhão e das mercadorias.

Essa tecnologia faz toda a diferença para que a empresa tenha mais controle e transparência no ciclo de distribuição e é especialmente essencial para cargas muito visadas ou valiosas.

O sistema de monitoramento oferece diversas vantagens. No caso de assaltos, as imagens podem colaborar para o trabalho da polícia ou até mesmo afugentar criminosos.

Somada a todos esses cuidados, a cobrança da Taxa EMEX no Rio de Janeiro pode ser um mecanismo a mais para que transportadoras consigam equilibrar gastos e prejuízos perante uma situação complicada, na qual nem mesmo sistemas digitais avançados são capazes de burlar a ação de criminosos. Para muitas empresas, é inviável economicamente assumir tanto risco.

A Taxa EMEX traz à tona a importância da gestão de riscos no transporte como parte essencial do ciclo logístico e a necessidade de redobrar a segurança das cargas e dos motoristas, além de mitigar prejuízos. Cabe agora refletir sobre a eficácia dessa cobrança para o mercado e para a sustentabilidade financeira das empresas.

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