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Logística de transporte rodoviário: como prevenir 9 problemas comuns

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Logística de transporte rodoviário: como prevenir 9 problemas comuns

Logística de transporte rodoviário: como prevenir 9 problemas comuns

Buscar meios para superar alguns problemas comuns na logística de transporte rodoviário é uma das maiores responsabilidades de um gerente logístico. Isso porque, por se tratar do modal mais utilizado no país, garantir que ele seja mais seguro e eficiente é essencial para o sucesso da empresa.

Diante da importância e necessidade de se pensar em estratégias para prevenir esses obstáculos, preparamos o post de hoje com o objetivo de ajudá-lo a melhorar a qualidade do seu transporte de cargas.

Reunimos os grandes problemas do transporte rodoviário e trouxemos 9 sugestões para que você consiga evitá-los e entregar suas encomendas com sucesso. Quer aperfeiçoar seus conhecimentos? Continue lendo!

1. Roubo de cargas

O primeiro problema apresentado tem relação com a segurança de caminhões, cargas e caminhoneiros na estrada. Trata-se de um dos maiores desafios a se enfrentar no país e que, só no ano de 2016, provocou um prejuízo de R$ 1,4 bilhão ao setor.

Atualmente, existem inúmeras quadrilhas especializadas no roubo de cargas, com aparelhamento e técnicas cada vez mais evoluídas, o que salienta ainda mais a necessidade de encarar o problema com seriedade e estratégia.

Pelo tamanho do prejuízo, é possível imaginar a complexidade do desafio a ser superado. No entanto, existem alternativas viáveis e que têm demonstrado bons resultados no enfrentamento dessa questão:

  • implantação de sistema de rastreio via satélite em caminhões;

  • monitoramento dos veículos por câmeras;

  • investimento em treinamento dos funcionários envolvidos com o transporte;

  • contratação de transportadoras especializadas;

  • contratação de escolta armada e seguro para cargas.

2. Perdas de cargas e avarias

Outro problema bastante recorrente no transporte rodoviário é, sem dúvidas, as perdas de cargas. Além de afetar a credibilidade e confiabilidade de sua empresa, há de se ressaltar o prejuízo que esse tipo de falha pode acarretar.

Amassados, arranhões, rasgos, entre outros são danos comuns na logística de transporte rodoviário. Essas avarias podem causar tanto a perda total de uma mercadoria como um estrago que compromete a integridade do produto.

Para o cliente, receber encomendas com avarias é sinal de descaso por parte da empresa e grande insatisfação. Muitos não voltam a fazer negócios com uma instituição após uma experiência de compra e entrega ruim.

Especialmente por conta do crescimento do e-commerce, o volume de movimentação de pacotes é cada vez mais alto. Entregas fracionadas — nas quais embalagens de diferentes tamanhos e pesos compartilham o mesmo caminhão — são frequentes.

Nesse cenário, transportadoras precisam reforçar o uso de boas práticas de manuseio, roteirização, carga e descarga de mercadorias para evitar problemas.

Durante o trajeto, se não estiverem bem acomodados, os pacotes podem se movimentar de forma brusca. O empilhamento incorreto e o excesso de amarrações podem danificar também as encomendas. No caso do transporte de itens delicados, como produtos farmacêuticos, cosméticos ou alimentos, por exemplo, os cuidados devem ser redobrados.

Por isso, existem providências que você, enquanto gestor logístico, pode tomar e, assim, minimizar esse tipo de problema e suas consequências, tais como:

  • padronização dos processos de manuseio e transporte de cargas;

  • utilização de ferramentas adequadas para o manuseio das cargas;

  • uso de embalagens adequadas para o transporte;

  • equilibrar a quantidade de cargas de tamanhos e pesos variados;

  • utilizar racks metálicos e caixas plásticas para otimizar o empilhamento dentro dos caminhões;

  • recrutamento e contratação de motoristas experientes e responsáveis.

3. Infraestrutura das estradas

Não é nenhuma novidade que as estradas e rodovias de nosso país, de modo geral, encontram-se em péssimas condições. Dependendo do destino da carga, é possível que o veículo precise transitar por estradas ruins, repletas de buracos e até mesmo sem asfalto.

Essa falha na infraestrutura das estradas acaba gerando sérios reflexos na qualidade e agilidade do transporte de cargas. Além disso, os custos com manutenção dos veículosacabam sendo mais altos e frequentes.

Como não é possível atuar na solução desse problema, sua empresa pode adotar algumas estratégias para reduzir prejuízos, como:

  • acompanhamento da frota via GPS;

  • investimento em manutenção preventiva nos veículos;

  • treinamento dos motoristas para lidarem com os problemas das rodovias;

  • uso de ferramentas que emitem alertas sobre problemas nas rodovias.

4. Atrasos nas entregas

Estradas inseguras, altamente congestionadas e, em diversas partes, deterioradas. Essa realidade das rodovias brasileiras atrapalha o fluxo de transporte de distribuição e ocasiona problemas com atrasos.

Para ganhar uma vantagem competitiva no mercado, empresas necessitam fazer entregas mais rápidas e eficientes. Cada vez mais, empreendimentos e e-commerces prometem fretes expressos para seus consumidores, e esses prazos precisam ser levados a sério, já que agregam valor aos serviços prestados.

Contudo, contratempos nas estradas resultam no descumprimento do prazo de entrega, mais um dos fatores que, junto com as avarias, são fontes de transtornos e reclamações por parte dos clientes.

Nesse cenário, a tecnologia é uma grande aliada: softwares de planejamento de rotas e monitoramento permitem uma melhora na escolha dos trajetos e ainda compartilham informações em tempo real com os clientes, minimizando sua ansiedade e reforçando a certeza de que seus produtos serão entregues com segurança.

5. Falta de profissionais qualificados

É sabido que um dos maiores desafios da logística como um todo é a dificuldade de encontrar profissionais capacitados e experientes. O transporte é uma atividade delicada e de alta responsabilidade. Além disso, esses colaboradores precisam lidar com níveis intensos de estresse durante sua atividade.

Contar com motoristas qualificados é imprescindível. Para isso, empresas precisam oferecer treinamentos, boas condições de trabalho e salário compatível com o mercado.

Funcionários bem treinados dominam noções não somente de transporte, mas também de infraestrutura, armazenagem, distribuição, entre outros aspectos críticos em logística. Além disso, o trabalho na cadeia de suprimentos exige flexibilidade, já que mudanças nesse mercado acontecem constantemente e as instituições não podem perder tempo e precisam se adaptar.

Uma saída para contar com um time de profissionais com conhecimentos técnicos do ramo é por meio da contratação de uma transportadora.

Dessa forma, a empresa não precisa realizar processos seletivos e de treinamentos intensos — que geram custos e demandam muito tempo do gestor — e tem a garantia de contar com um parceiro que possui expertise no assunto.

A logística de transporte é o core business das transportadoras, portanto, ter motoristas e colaboradores operando em alta performance é vital para a sobrevivência do seu negócio. Caso você deseje contar com o melhor time para cuidar do seu fluxo de distribuição, contratar uma transportadora é uma alternativa inteligente.

6. Gestão de rotas

Conforme abordamos aqui, planejar rotas é essencial para otimizar entregas e prestar um melhor atendimento para os clientes — e administrar a distribuição de cargas não é uma tarefa fácil para o gerente logístico.

A complexidade das operações, do sistema de trânsito e do tamanho do território brasileiro são elementos que tornam a gestão de rotas ainda mais desafiadora. Assim, mais uma vez, a tecnologia contribui para tornar os processos mais eficientes.

Um software de roteirização permite o cálculo das melhores rotas — levando em conta o trajeto mais curto, podendo evitar estradas congestionadas, mal acabadas e até aquelas com altos índices de assaltos — e otimiza o tempo de entrega.

O programa é capaz de escolher o melhor caminho, agrupar automaticamente entregas com destinos próximos e definir a ordem mais efetiva na qual os pedidos serão encaminhados — evitando que o caminhão tenha que passar mais de uma vez pelo mesmo local ou que duas equipes distintas realizem remessas próximas.

Ademais, o roteirizador é um instrumento que contribui para a diminuição de custos com combustível e manutenção da frota. Uma vez que trajetos mais curtos e menos repetitivos são adotados, prevenindo o desgaste precoce dos veículos.

Aliado a essa ferramenta, um sistema de agendamento de entregas deixa o escoamento dos pedidos mais organizado e fluído. Saídas de cargas programadas evitam filas no centro de distribuição e o desencontro de informações. Consequentemente, a empresa consegue melhorar seu tempo de entrega e reduzir erros operacionais.

7. Alta carga tributária

Quem atua com transporte de cargas sabe o impacto que a carga tributária pode causar no valor do frete. Aliás, estima-se que os tributos consomem cerca de 30% do faturamento das empresas de transporte, o que, obviamente, é uma situação injusta para quem exerce um papel tão importante para o desenvolvimento do país.

Como estamos lidando com um problema que exige a atuação de autoridades públicas para ser solucionado ou, ao menos, minimizado, as empresas não podem fazer muito para trabalhar na raiz do problema.

Por outro lado, enquanto gerente logístico, é importante que você se mantenha atualizado sobre normas tributárias e conheça profundamente todos as taxas e tributos incidentes sobre essa operação.

Estude bastante o assunto, utilize planilhas claras e fáceis de se analisar e faça cálculos precisos para definir o valor do frete. Caso você contrate uma transportadora, lembre-se de que esses deveres ficarão a cargo dela, mas você deve observar se o valor cobrado está de acordo com as exigências fiscais e gastos envolvidos no transporte.

8. Pouca carga de retorno e ociosidade

Empresas que dispõem de uma frota de veículos própria e executam o seu próprio transporte de cargas podem enfrentar alguns problemas relacionados à quantidade de mercadoria a ser transportada.

Em resumo: se o seu caminhão viaja vazio para realizar poucas entregas, isso se torna um enorme prejuízo, pois existem custos que não são variáveis em razão da carga.

Desse modo, imagine uma encomenda que precisa sair de São Paulo em direção a Salvador. Caso ela seja insuficiente para preencher todo o compartimento na ida, você já está tendo prejuízo. Ademais, seu caminhão voltará vazio, o que representa ainda mais desperdício de recursos.

Logo, um indicador que precisa ser observado de perto por gestores de frota é o índice de ociosidade. Assim como veículos que viajam vazios, caminhões que permanecem parados em pátios representam uma grande perda de tempo e aumento de gastos operacionais.

Para manter custos enxutos e garantir lucros, uma empresa necessita ter uma frota produtiva. Taxas elevadas de inatividade em relação à frota e aos motoristas é sinal de uma administração pouco estratégica da logística, o que compromete fortemente a competitividade de um negócio.

Sistemas tecnológicos de roteirização em junção com um conhecimento profundo das previsões de demanda do mercado podem ajudar gestores a alinhar informações da cadeia de distribuição e planejar melhor a configuração do transporte.

Afinal, em períodos de baixa demanda, o número de pedidos tende a ser menor, o que significa menos transporte. Logo, analisar o volume de entregas é essencial para coordenar rotas e tentar amenizar a ociosidade.

Por outro lado, uma época de muita procura também pode gerar ociosidade. Caso as entregas não sejam planejadas, veículos e motoristas estão propensos a sofrer com a sobrecarga e, assim, ficarem indisponíveis.

Portanto, conhecer a previsão de vendas é uma prática eficiente para conseguir dimensionar corretamente o uso da frota. Com base em um valor médio, o gestor é capaz de estudar se possui veículos além do necessário ou se precisa investir em novas aquisições.

Todavia, talvez a melhor saída para solucionar esses problemas seja contratar uma empresa especializada em transporte de cargas e até mesmo optar pelo transporte de cargas fracionadas.

Fazendo isso, você arca apenas com os custos referentes à encomenda enviada, assegurando que ela chegue em tempo hábil, com qualidade e segurança ao seu consumidor, independentemente de onde ele se encontra.

9. Frota de caminhões antiga e desatualizada

Outro problema relativamente comum em nossas estradas é a presença de veículos de transporte antigos e em péssimas condições de conservação. A consequência para isso é grave: falta de segurança nas estradas, atrasos constantes na entrega das mercadorias e alto custo com manutenção da frota.

Especialistas recomendam que um caminhão seja utilizado por 8 anos, mas a média de idade dos caminhões brasileiros pode chegar a 18,8 anos. Ou seja, bem acima do recomendado.

A solução para o problema é, de fato, a modernização da frota. Por outro lado, isso exige um grande investimento — que pode não ser viável para sua empresa. Assim, uma alternativa é a terceirização do transporte da sua mercadoria, por meio da contratação de uma empresa especializada em transporte rodoviário.

Por trabalharem exclusivamente com o transporte de cargas, essas empresas investem bastante na modernização e qualidade de suas frotas, representando mais segurança e agilidade para as entregas.

Como você viu, a logística de transporte rodoviário no Brasil precisa superar inúmeros desafios em seu cotidiano. Entretanto, colocando em prática as dicas aqui apresentadas, sua empresa conquistará um transporte de excelência por meio de uma logística estratégica e eficiente.

Quer aprender um pouco mais? Então, confira as 6 melhores práticas para contratar uma transportadora com sucesso!